Caminho
Ponhamos nossos corpos
Na vida que é um retorno
Eterno de voltas e sopros
Fatigantes; sutis encantos.
Eis que a alma revela-se
Com sede de movimento.
Com música em transe
Do vil mundo me liberto.
Sinto-me livre, encorajado
Perante os cruzamentos
Com os pés desprendidos.
Um caminho ou outro...
Eu, eu não o escolho.
Sei que é por ali que vou.