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segunda-feira, 19 de março de 2012

Tudo passa


Tudo passa

Da janela de um ônibus
Conheci todo um caminho,
Sempre recusando a ser constante.
A cada dia via algo diferente
E revia o que via todos os dias.
Em um dia não via mais aquilo
Que gostava tanto de olhar.

Lembro quando olho e lá não está;
Pela janela lamentava
Que permanecia sempre como estava,
E o caminho fogoso por sempre mudar.

Mudou tanto— coisas iam e viam,
Até mesmo a linha fora mudada,
O ônibus agora passa por outra estrada,
Mas a janela continua sempre lá!  

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