Quando
comecei a ler o livro Felicidade Conjugal de Tolstoi tive um lampejo de ideias
e felicidade. Logo veio em minha mente a seguinte ideia: preciso compartilhar
isso com alguém. E pensando nisso por alguns minutos, minha mente já
identificou um candidato perfeito para que eu pudesse compartilhar esses
sentimentos.
A narrativa é
simples, acontecimentos aparentemente comuns, mas muito bem detalhados. A
narrativa é mesmo encantadora pelo seu grau de proximidade que alcança junto ao
leitor. Realmente me senti íntimo da história logo nos primeiros parágrafos,
fato que me faz não querer largar o livro enquanto não o terminasse.
Mas, a
historia parece tão íntima à vida que agora eu não tenho ânimo para indicá-la a
ninguém. Para ler esta obra basta olhar com atenção para a própria vida, pois
um cadinho dela se encontrar no nosso próprio cotidiano. O cotidiano, ao contrário
de que muitos pensam, não é uma rotina enfadonha, mas um mar de riqueza de símbolos
e significados. Esta obra me fez olhar, de novo, com outro olhos a minha vida. Longe
de ser um consolo, A Felicidade Conjugal me tocou para as coisas próximas e aparentemente
insignificantes da vida.
Imagem: Julien Dupré
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